Disfonia infantil: O que é isso?
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A conduta de eleição nesses casos, inicialmente, é o diagnóstico médico, realizado através de exames específicos. Próximo passo é a intervenção realizada por um fonoaudiólogo, por meio de orientações sobre saúde vocal e exercícios específicos de suavização vocal, proporcionando a possível reabsorção dos nódulos. Indicação cirúrgica é rara e só é eleita em casos específicos de maior severidade. A cirurgia não dispensa reabilitação fonoaudiológica.
Os resultados variam de um paciente para outro, visto que necessitamos de uma parceria com a família para mudança de hábitos, muitas vezes, nocivos à voz. É essencial que a família compreenda que a criança necessita de um bom modelo de falante, para poder se espelhar. A adesão da criança à terapia também exerce papel fundamental, pois sem isso, ela não mudará seu comportamento vocal. Para isso, o profissional terá que entrar no "mundo infantil" tornando a terapia interessante e divertida. Com a aliança positiva de criança, família e terapeuta, os resultados serão satisfatórios e os bons hábitos vocais perpetuados.
Referência bibliográfica: BEHLAU, Mara (Org.). Voz: O livro do especialista - Volume 1. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
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