terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Entrevista Mesa de debates 29/02/12

Amigos, amanhã dia 29/02/12 participarei do Programa Mesa de debates da TVE falando um pouquinho sobre cuidados com a voz, voz na terceira idade entre outros pontos relacionados. Conto com a audiência de vocês! Apresentação de Marcelo Martins.
O programa será exibido de 11:00 às 12:00 e 17:35 até 18:30. Até lá!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Disfonia infantil

Começando o ano letivo é bom prestarmos mais atenção às nossas crianças... Salas de aula com muitas crianças juntas só pode dar muita "gritaria"... Então, fiquem atentos! Rouquidão não é normal!

Disfonia infantil: O que é isso?


     A disfonia é conhecido popularmente como rouquidão, que é uma alteração vocal que pode acometer crianças e adultos por diversos motivos. São lesões de massa (nódulos), podendo variar de tamanho, situadas nas pregas vocais (também conhecido como "cordas vocais"). Ocorre independentemente do sexo, com prevalência um pouco maior em meninos, na faixa etária de 7 a 9 anos. Nessa faixa etária, as crianças estão mais envolvidas em atividades em grupo. Podemos associar essa alteração vocal a comportamentos vocais abusivos como falar ou gritar demais, imitar sons de animais, monstros, veículos ou ruídos em geral, porém não é o único fator causal. Crianças alérgicas também tem maior predisposição aos nódulos. As características vocais  são esforço ao falar, rouquidão com possível piora ao final do dia, podendo até chegar a afonia (perda da voz). A sonorização de alguns sons, principalmente os mais fracos, podem ser prejudicados, o que não acontece necessariamente com sons fortes. Nesse caso, a extensão fonatória apresenta-se reduzida.
     A conduta de eleição nesses casos, inicialmente, é o diagnóstico médico, realizado através de exames específicos. Próximo passo é a intervenção realizada por um fonoaudiólogo, por meio de orientações sobre saúde vocal e exercícios específicos de suavização vocal, proporcionando a possível reabsorção dos nódulos. Indicação cirúrgica é rara e só é eleita em casos específicos de maior severidade. A cirurgia não dispensa reabilitação fonoaudiológica. 
     Os resultados variam de um paciente para outro, visto que necessitamos de uma parceria com a família para mudança de hábitos, muitas vezes, nocivos à voz. É essencial que a família compreenda que a criança necessita de um bom modelo de falante, para poder se espelhar. A adesão da criança à terapia também exerce papel fundamental, pois sem isso, ela não mudará seu comportamento vocal. Para isso, o profissional terá que entrar no "mundo infantil" tornando a terapia interessante e divertida. Com a aliança positiva de criança, família e terapeuta, os resultados serão satisfatórios e os bons hábitos vocais perpetuados.
Referência bibliográfica: BEHLAU, Mara (Org.). Voz: O livro do especialista - Volume 1. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.

Estudo indica a retirada das amígdalas e adenoide para estimular crescimento

Estudo indica a retirada das amígdalas e adenoide para estimular crescimento

Pesquisa brasileira mostra que a cirurgia em crianças que sofrem com hipertrofia de tais glândulas melhoraria a produção do hormônio responsável pelo crescimento
Você, certamente, conhece alguém na faixa dos 30 e poucos anos que teve que retirar as amígdalas e adenoide. Há alguns anos, esse procedimento era muito comum para acabar com infecções recorrentes de garganta (conhecida como amigdalite). Atualmente, o número de cirurgias realizadas é muito menor porque existe mais diversidade de antibióticos e acesso aos tratamentos. Por isso, as infecções são esporádicas e se resolvem sem que seja necessário a extração dessas glândulas.
Mas uma nova pesquisa realizada pelo Hospital Edmundo Vasconcelos, em São Paulo, mostrou um novo motivo para a retirada desses órgãos: ajudar no crescimento das crianças. O trabalho foi feito com 26 crianças entre 3 e 8 anos que apresentavam hipertrofia, ou seja, um aumento no tamanho das amígdalas e adenoide. Essa obstrução prejudica o sono, provocando ronco e apneia.
O objetivo do estudo foi verificar se havia também interferência na produção do hormônio do crescimento – já que ele é liberado durante o sono – e se os níveis melhorariam após a cirurgia. Os médicos fizeram exames para dosar a quantidade de hormônio do crescimento IGF-1 (Fator do Crescimento do Tipo Insulina 1) nas crianças antes de serem operadas e um mês depois da cirurgia
“Em todas elas, verificamos um aumento significativo do hormônio”, diz a otorrinolaringologista Gabriela Robaskewicz, do Hospital Edmundo Vasconcelos e uma das autoras do estudo. Segundo a especialista, estima-se que cerca de 12% da população infantil apresente algum tipo de distúrbio respiratório do sono. Os pais precisam saber que roncar ou dormir e respirar de boca aberta não é normal e pode prejudicar também o crescimento da criança.
Mas vale ressaltar que a indicação da cirurgia não é para fazer crescer mais ou ganhar peso. Isto pode acontecer como consequência, um sinal de que a obstrução estava causando prejuízo. Mesmo nesse caso, apenas um otorrinolaringologista será capaz de avaliar a necessidade da retirada das amígdalas e adenoide.
Fonte: Revista Crescer

domingo, 12 de fevereiro de 2012

TDAH

O Transtorno do Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas. Esse transtorno surge na infância e acompanha o indivíduo na fase adulta. Os sintomas são: desatenção, inquietude e impulsividade.  O link explica detalhadamente sobre o transtorno.  Com o teste abaixo será possível identificar a tendência ou a possibilidade de você ter TDAH e, dependendo do resultado encontrado, motivá-lo a buscar ajuda de um profissional para um melhor diagnóstico. Importante: Este teste não pode ser usado como único instrumento de avaliação.

http://www.tdah.net.br/teste.html