A fonoaudiologia mostrando seu valor!
Fga. Tatiany Duque
COMUNIQUE-SE!
quarta-feira, 30 de outubro de 2013
Voz de mãe... Emoção e sensibilidade, com efeitos maravilhosos e duradouros na vida de um bebê... Vale a pena assistir!!!
A possibilidade de não se emocionar é nula... Vídeo simplesmente fantástico!!
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Qualidade de vida na maturidade
Ao se falar em promoção da saúde, não podemos deixar de citar o público
idoso. Erroneamente, muitas vezes são vistos como despesas aos cofres da saúde
pública. Porém, como desconsiderar uma parcela grande da população que tanto já
contribuiu e contribui para nossa sociedade? Será que eles não têm mais nada a
oferecer? Mais nada a aprender? O que vale como mudança nesse cenário? Essas
são perguntas que cada um de nós devemos responder ao trabalharmos com a
terceira idade, para não herdarmos conceitos ultrapassados e equivocados em
relação às possibilidades desse público.
Os profissionais da saúde podem e devem contribuir para tais mudanças na
concepção dessa população. A doença não é fator obrigatório na terceira idade e
quando existe alguma, pode também não ser fator incapacitante para o
aprimoramento de habilidades nem tampouco para o desenvolvimento de novas
potencialidades. O primeiro passo é
desmistificar a falsa crença de que o idoso tem que ficar em casa tomando
remédios. Há a necessidade de mostrar à eles do que ainda são capazes.
Limitações, sejam elas motoras, cognitivas ou emocionais poderão ocorrer, em
maior ou menor grau, variando de um indivíduo para o outro, porém, se houver
orientações por parte de profissionais qualificados, as adaptações necessárias
ocorrerão naturalmente diminuindo as dificuldades e ampliando a força de
vontade de estarem inseridos novamente no contexto social.
O aporte que a área de saúde pode oferecer é amplo. Podem estar na
função de responsáveis diretos pelo trabalho ou mediadores, oportunizando à
profissionais de outras áreas um contato maior com essa parcela da sociedade. Os
trabalhos podem ocorrer em forma de oficinas e grupos com temas variados,
abordando desde temas de saúde, como doenças específicas por exemplo, que
acometem esse público até mesmo qualidade de vida (pilates, memória, yoga
dentre outros). Em outro momento, poderão ser mediadores de oficinas com temas
mais amplos como dança, informática, trabalhos manuais. Sempre priorizando a
troca de experiências. A validade de um trabalho como esse é comprovada quando
vemos mais idosos independentes com uma qualidade de vida excelente. Idosos que
viajam o mundo inteiro ou até mesmo, contribuem ainda, com seus trabalhos para
aumentar a renda doméstica. Válido
ressaltar que isso não é regra. Infelizmente, existem sim, idosos com
comprometimentos incapacitantes, porém transformar essa fatia em verdade
absoluta é reduzir a possibilidade de uma sociedade mais respeitosa e
consequentemente jogar nossa história no lixo.
terça-feira, 16 de julho de 2013
Gagueira e ansiedade: Qual a relação?
Estudo derruba antiga crença sobre origem da gagueira
Publicado em abril 20, 2010
![Bianca Phaal](http://gagueira.files.wordpress.com/2010/05/biancaphaal2.jpg?w=389&h=521)
Pesquisa conduzida pela mestranda Bianca Phaal, da Universidade de Canterbury (Nova Zelândia), desmistificou a antiga crença de que a ansiedade seria a causa da gagueira infantil.
Uma pesquisa da Universidade de Canterbury, Nova Zelândia, está desafiando a antiga noção de que a gagueira em crianças estaria ligada à ansiedade.
Bianca Phaal (foto à direita), mestranda do Departamento de Distúrbios da Comunicação da Universidade, concluiu um estudo que investigou os níveis de ansiedade em um grupo de crianças de 3 e 4 anos de idade que estavam na fase inicial de manifestação do distúrbio, comparando-as com um grupo controle formado por crianças sem gagueira.
Ela examinou o nível de ansiedade das crianças por meio da coleta de amostras de saliva de cada uma delas para a medição da concentração de uma substância chamada cortisol. O cortisol, também conhecido como hormônio do estresse, é uma substância liberada durante períodos de ansiedade elevada. Ele pode ser medido na saliva embebida em um fio dental adsorvente. Bianca também conduziu testes para medir o grau de temor das crianças diante de situações de comunicação e levantou dados com os pais, pedindo a eles para classificar os níveis de ansiedade de sua criança em diferentes situações.
Trabalhando em conjunto com o bioquímico Dr. John Lewis, Bianca não encontrou qualquer indício de níveis mais altos de ansiedade em crianças que gaguejam quando comparadas a crianças de fala normal.
Não houve qualquer diferença significativa entre as crianças que gaguejam e aquelas que não gaguejam, seja quanto aos níveis de ansiedade, seja quanto ao grau de temor da criança diante de situações de comunicação, nem houve também qualquer relação entre a severidade da gagueira e a ansiedade, disse Bianca.
Os resultados deste estudo sugerem que a ansiedade generalizada e o temor diante de situações de comunicação não estão associados com a gagueira infantil; portanto, é improvável que a ansiedade seja uma causa fundamental da gagueira, afirmou Bianca.
Contudo, caso a gagueira infantil persista, as experiências negativas em situações de fala podem levar ao desenvolvimento do temor em se comunicar e, talvez, ansiedade generalizada. Desse modo, a intervenção precoce na gagueira pode ser crucial para prevenir este desenvolvimento.
O professor Mike Robb, do Departamento de Distúrbios da Comunicação, disse que a descoberta feita pelo estudo foi importante para ajudar a entender melhor esta condição que afeta cerca de 1% da população da Nova Zelândia e de todo o mundo.
Há um longo histórico de pesquisas sobre gagueira e sua relação com a ansiedade, com alguns teóricos acreditando que a ansiedade seja a ‘causa’ da gagueira e outros defendendo que a ansiedade é um mero ‘resultado’ da gagueira. Em todos os casos, as pessoas acreditam que a ansiedade é um aspecto central na gagueira, comentou Prof. Robb.
Neste caso, aceitar a invalidação de uma das hipóteses tem importantes implicações clínicas e teóricas relacionadas à etiologia da gagueira. Até onde sei, este estudo é o primeiro de seu gênero a examinar quantitativamente o papel da ansiedade em crianças que estão na fase de desenvolvimento deste importante distúrbio de comunicação.
Bianca também demonstrou com seu estudo como a bioquímica pode ter um papel nas pesquisas relacionadas às desordens de comunicação, disse o Prof. Robb.
Link para o original: Study discredits anxiety as cause of childhood stuttering
Fonte do artigo traduzido: Instituto Brasileiro de Fluência
Data de publicação: 13 de fevereiro de 2008
Tradução: Hugo Silva. Revisão: Sandra Merlo.
quinta-feira, 7 de março de 2013
Como cuidar bem da sua voz
Como cuidar da bem da sua voz
O cuidado com a voz é importante para o bem-estar do professor e também colabora com a prática pedagógica
Problema e mudança A professora Alexandra Hardt Carlini, do Colégio Piramis, fez um tratamento e mudou seus hábitos em sala após o aparecimento de nódulos na garganta.
O professor faz parte de uma das categorias profissionais que mais se comunicam oralmente durante o trabalho. Todos os dias, fala por várias horas para cerca de 30 pessoas, frequentemente em um ambiente com interferências externas, o que o leva a forçar cada vez mais a voz. Sem entender os sintomas, muitos levam essas situações até o limite, quando as cordas vocais estão feridas, o que interfere na rotina de trabalho.
Segundo Leslie Ferreira, coordenadora do Laboratório de Voz (Laborvox), da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), cerca de 60% dos docentes apresentam sintomas como rouquidão, cansaço ao falar, disfonia e pigarro. Fabiana Zanbom, fonoaudióloga do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro), acrescenta: "Como há pouca informação sobre o tema, muitos professores não procuram ajuda e a maioria chega ao consultório médico já com alterações de voz". Para ela, a orientação durante a faculdade de Pedagogia e os cursos de licenciatura poderia colaborar para que esse tipo de problema se tornasse menos comum.
Quem já chegou ao limite precisa buscar atendimento médico, mas o melhor caminho é a prevenção. O Ministério da Educação (MEC), no entanto, não tem um programa voltado a evitar os distúrbios vocálicos. E, embora muitas redes de ensino promovam ações nesse sentido, a maior parte delas é pontual e não existe mais. Faltam, portanto, programas permanentes que orientem os educadores.
Para tentar preencher essa lacuna, foi criado em 2011 um grupo de discussão no Ministério da Saúde. A iniciativa não é exclusivamente para escolas e nos próximos meses deve ser lançado um documento com indicações para garantir ambientes de trabalho mais saudáveis e organizados. As orientações incluem, por exemplo, controle de ruído, ventilação correta e espaços para descanso.
Segundo Leslie Ferreira, coordenadora do Laboratório de Voz (Laborvox), da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), cerca de 60% dos docentes apresentam sintomas como rouquidão, cansaço ao falar, disfonia e pigarro. Fabiana Zanbom, fonoaudióloga do Sindicato dos Professores de São Paulo (Sinpro), acrescenta: "Como há pouca informação sobre o tema, muitos professores não procuram ajuda e a maioria chega ao consultório médico já com alterações de voz". Para ela, a orientação durante a faculdade de Pedagogia e os cursos de licenciatura poderia colaborar para que esse tipo de problema se tornasse menos comum.
Quem já chegou ao limite precisa buscar atendimento médico, mas o melhor caminho é a prevenção. O Ministério da Educação (MEC), no entanto, não tem um programa voltado a evitar os distúrbios vocálicos. E, embora muitas redes de ensino promovam ações nesse sentido, a maior parte delas é pontual e não existe mais. Faltam, portanto, programas permanentes que orientem os educadores.
Para tentar preencher essa lacuna, foi criado em 2011 um grupo de discussão no Ministério da Saúde. A iniciativa não é exclusivamente para escolas e nos próximos meses deve ser lançado um documento com indicações para garantir ambientes de trabalho mais saudáveis e organizados. As orientações incluem, por exemplo, controle de ruído, ventilação correta e espaços para descanso.
Mudanças simples em seus hábitos podem colaborar para preservar a sua voz e evitar problemas futuros
Sem ruídos Feche as portas e as janelas para ajudar a manter a concentração da turma e poupar sua voz da competição com o ruído que vem da rua e do corredor.
Postura ereta Ao ficar em pé, você consegue se expressar com mais facilidade e tem um controle maior sobre os alunos. Evitando a bagunça, poupa a voz.
Ajuda do som Converse com a coordenação da escola para que ela disponibilize microfones a todos que necessitam. Faça acordos com os alunos para eliminar os gritos.
Longe do quadro Se você usa giz, o pó pode ser inalado e secar sua garganta. Por isso, fale virado para a turma. A atitude também favorece a comunicação com a classe.
Momentos de pausa Quando os alunos estão fazendo um trabalho em grupos, aproveite para poupar a sua voz para a continuação da aula.
Um santo remédio Tomar água propicia intervalos e hidrata as cordas vocais. Prefira o líquido a pastilhas, que podem fazer mal, em vez de ajudar.
Sem ruídos Feche as portas e as janelas para ajudar a manter a concentração da turma e poupar sua voz da competição com o ruído que vem da rua e do corredor.
Postura ereta Ao ficar em pé, você consegue se expressar com mais facilidade e tem um controle maior sobre os alunos. Evitando a bagunça, poupa a voz.
Ajuda do som Converse com a coordenação da escola para que ela disponibilize microfones a todos que necessitam. Faça acordos com os alunos para eliminar os gritos.
Longe do quadro Se você usa giz, o pó pode ser inalado e secar sua garganta. Por isso, fale virado para a turma. A atitude também favorece a comunicação com a classe.
Momentos de pausa Quando os alunos estão fazendo um trabalho em grupos, aproveite para poupar a sua voz para a continuação da aula.
Um santo remédio Tomar água propicia intervalos e hidrata as cordas vocais. Prefira o líquido a pastilhas, que podem fazer mal, em vez de ajudar.
terça-feira, 19 de fevereiro de 2013
Livro: "A QUEDA" de Diogo Mainardi
Diogo Mainardi escreve uma comovente narrativa sobre seu filho que nasceu com paralisia cerebral ... Literatura de qualidade que nos mostra como a visão de todas as coisas podem diferentes. Indico!
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